terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ford Maverick 347 V8

Esse maverick pertence ao dono do site Performace V8, que comprou o carro pela internet e des de 2008 está restaurando!
Para você ter ideia de como está o maveko, aí vai algumas fotos:
Eae, o que achou? hehe... Alem disso, ele tem um "humilde" 347 V8 de 450 cv debaixo do capo!
Confira a ficha tecnica dele:

MAVERICK ASPIRADO V8 347

CARRO FORD MAVERICK GT 1974
PROPRIETÁRIO DOUGLAS RIBEIRO
PREPARADOR ADRIANO JASPER
MOTOR BLOCO 302 EVELADO PARA 347 POLEGADAS
POTÊNCIA 450 CV APROXIMADAMENTE
BATERIA OPTIMA 800 AMP – RED TOP
PISTÕES KIT STROKER KB PISTONS – KEIT BLACK
BIELAS SCAT FORJADAS
VIRABREQUIM SCAT COM 347 POLEGADAS
BOMBA DE ÓLEO HIGH VOL MELLING
BOMBA DE COMBUSTÍVEL SUMMIT HIGH VOL
BOMBA D’AGUA DE ALUMINIO SUMMIT HIGH VOL
EMBREAGEM ORIGINAL SACHS
CÂMBIO MUSTANG COBRA 5 M – TREMEC T5
DIFERENCIAL DANA 3,07
BLOCANTE BLOCANTE FORD 75% COM COMPENSAÇÃO DE FORÇA ENTRE RODAS
CABEÇOTES ALUMINIO EDELBROCK PERFOMER RPM
COMANDO DE VÁLVULAS EDELBROCK 290 – 300
COLETOR DE ADMISSÃO EDELBROCK DUAL PLANE PERFORMER RPM
CARBURADOR DUAL PLANE QUADRIJET EDELBROCK 500 CFM
DISTRIBUIDOR MSD
ALTERNADOR 120 AMP – PERFORMANCE CROMADO
MOTOR DE ARRANQUE MINI STARTER
MODULO MSD 6 AL
BOBINA MSD BLASTER 2
CABO DE VELAS FORD RACING SILICONE 9MM
VELAS NGK
KIT NITRO/XNEEZE NOS 120 HP
RADIADOR GRIFFIN – ALUMINIO
COLETOR DE ESCAPE SUMMIT DIMENSIONADO
ABAFADORES ABAFADORES FLOWMASTER SERIE SUPER 40 3 POL.
ESCAPAMENTO – CONEXÃO EM X – PIPE X – PIPE – HEDMAN – 2,5 POL.
ESCAPAMENTO AÇO GALVANIZADO EM 3 POL.
AMORTECEDORES DIANT. KYB PERFORMANCE
AMORTECEDORES TRAS. KYB PERFORMANCE
SUSPENSÃO DIANTEIRA PST PERFORMANCE
SUSPENSÃO TRASEIRA ORIGINAL RETRABALHADA COM BARRAS DE TRAÇÃO
FREIOS DIANTEIROS DISCO VENTILADOS E ESTRIADOS WILLWOOD
FREIOS TRASEIROS DISCO VENTILADOS E ESTRIADOS WILLWOOD
RODAS DIANTEIRAS FOOSE NITROUS 17X8
RODAS TRASEIRAS FOOSE NITROUS 18X8,5
PNEUS DIANTEIROS BRIDGESTONE 225 X 45 X 17 PIRELLI
PNEUS TRASEIROS PIRELLI PZERO – STOCK 285 X 45 X 18

Vai encarar?


Confira mais fotos clicando aqui.

domingo, 25 de abril de 2010

Adaptações para o seu Maverick

Borracha do Porta-malas
A do Opala da certinho

Borracha dos Vidros Laterais - 2 portas
As borrachas do chevette dão certo. Talvez terá que cortar um pedaço no comprimento

Borracha do Vidro Traseiro - 2 portas
A borracha do vidro traseiro do Corcel II pode ser adaptada sem problemas. Essa adaptação é util para que não possui os frisos traseiros.
Borracha das Portas - 2 portas
As borrachas das portas do Corcel II também podem ser adaptadas. Talvez será preciso cortar algum pedaço.

Burrinhos de Freio (fase I).
Os cilindros de freio da D20 são os mesmos para freio a lona

Burrinhos de Freio (fase II).
Os cilindros de freio do Corcel II ou Belina (só fase II. 76 acima)

Burrinhos de Freio II.
Os cilindros de freio da Pampa servem e tem o curso menor o que ajuda a não travar as rodas

Buchas do Tensor.
As do Opala podem ser adaptadas

Buchas da Barra Estabilizadora.
As do Opala também podem ser adaptadas

Buchas da Barra Estabilizadora II.
As do Corcel I também podem ser adaptadas

Buchas do Feixe de Molas.
Você pode usar as buchas da Pampa.

Cabo de Acelerador 6cc.
Pode ser colocado o cabo de acelerador do corcel II (até 81)

Cabo de Velocímetro.
Pode ser usado o cabo da F1000 (antiga) e F4000

Cabo do Puxador do Capô.
Pode ser usado o cabo da F1000 mais velha

Cabo dianteiro do Freio de Mão.
Uso o cabo da embreagem da brasília. (é só arredondar um pouquinho a cabeça do cabo)

Cabo de Embreagem 4cc.
Os da F1000 dão certinho e não precisa adaptar mais nada

Cabo de Embreagem 4cc II.
Os da F100 (76-82) da Marca Efrari - Cod.: BD6C7K553A Efrari F-132

Cabo de Afogador
Pode ser usado o cabo do Fusca

Cabo de Vela 4cc e 6cc
Na emergência dá pra usar os cabos de chevette. No caso do 6cc só da pra aproveitar os dois cabos mais longos que vem no jogo.

Caixa de Marchas 4cc e 6cc
A maioria das peças são do Jeep e Rural sincronizadas e você encontra em qualquer loja de Jeep

Calço da Caixa 4cc.
O calço da D20 dá certo, basta apenas mudar a furação do suporte

Canaletas dos Vidros (2 portas).
As canaletas do corcel II dão certinho

Chave de Luz (fase II)
A chave de luz da Belina mais nova dá certo

Chave de Seta
A chave de seta é a mesma do Corcel I

Cruzetas do Cardan.
Para 6cc é a da Rural. Para 4cc é a mesma do V8 marca Platinum cod. PL-2609-UT (C10, D10, D14, F3500)

Direção hidráulica
Pode ser adaptada a direção do Omega (tem que fazer flange, ok)

Engrenagem plástica do Cabo do Velocimetro
A engrenagem que encaixa na caixa de marchas pode ser usada a da F1000 observando a quantidade de dentes
Filtro de Óleo 6cc.
Os filtros do modelo fiat são idênticos

Filtro de Óleo V8.
Os filtros de óleo do Escort CHT dá certo para o motor V8

Filtro de Ar 4cc.
O mesmo do Del Rey (qualquer ano)

Filtro de Ar 6cc.
O mesmo da Caravan e do Opala (6 bocas)

Farol
É inacreditável mais o farol da Honda Twister dá certinho. É só encaixar. Tem lente lisa melhor foco e custa uma mixaria

Freio Hidrovácuo
O freio hidrovácuo da F100 antiga pode ser adaptado sem problemas. Provavelmente terá que fazer só furação

Interruptor do Pedal de Freio (aciona a luz)
É o mesmo da F1000 e não precisa adaptar nada. É só trocar um pelo outro. Cuidado para não esquecer de colocar a trava.
Interruptor de Luz de Ré
Dá para adaptar a da linha Fiat (Uno/Elba/Premio/Fiorino 91 em diante), cuja referência é RH4433 do fabricante 3RHO. www.3rho.com.br

Detalhe: tem que pegar uma porca cuja rosca dê certo neste interruptor e ajustar a sua espessura de tal modo a proporcionar uma distância que ao engatar a marcha ré, o interruptor seje acionado e acenda efetivamente as luzes e, ao desengatar, as mesmas sejem efetivamente apagadas.

Lonas Traseiras.
As lonas da Pampa servem perfeitamente e custam uma mixaria.

Lonas Traseiras (para fase II).
As lonas da Brasília servem e também custam uma mixaria.

Lonas Dianteiras (freio a tambor).
As lonas da F1000 são mais grossas, bastando somente mudar a furação dos pinos

Mangueira superior do radiador
São as mesmas de Jeep CJ5

Mangueira Bomba D'água V8 302
Um alternativa é usar a mangueira da bomba dágua Passat até 85. Basta corta no tamanho. Código da peça: 6306

Miolo das Portas
O miolo das portas do Del Rey / Corcel II dão certinho inclusive as travas. Caso não queira andar com a chave escrito Del Rey ou Corcel II transfira o segredo para um chave de Maverick virgem que você encontra no mercado com facilidade.

Pára-sol.
Os da C10 podem ser adaptados. Cuidado somente com o encaixe triangular

Pinça de Freio.
As pinças da F1000 podem ser adaptadas. Observar se é compatível com Fase I e II

Pinça de Freio II
A pinça de freio da Kombi tem o mesmo formato. O que precisa é só trabalhar o ressalto que tem entre os conjuntos da pinça

Pivô Superior
Dá pra adaptar o pivô da D20 na bandeja superior fazendo apenas um furo de 8mm central.

Platinado 6cc.
É o mesmo do Dodginho 1800 (observar distribuição WAPSA ou BOSCH). Marcas Platinac ou Icesa

Pistão da Pinça de Freio
Os pistões da pinça de freio do Ford Explorer servem perfeitamente no maverick. Pistão 66mm.

Retentores da Caixa 6cc.
Os retentores do chevette antigo (até 79) são identicos. Mesma medida e diâmetro.

Retentores dos Freios (buchas).
Colocar buchas (retentores) da C10

Retentores das Válvulas 6cc.
Os retentores do Opala 6cc dão certo

Retentores das Válvulas 4cc.
Os retentores de válvulas da Besta 2.7 a diesel dão certo e são para alta temperatura e reforçadas.

Reparo do Cilindro Mestre.
Pode ser usado o da F75, Veraneio

Rolamento Externo do Cubo
Os da Kombi são idênticos

Sensor de Temperatura 4cc
Podem ser usados os de Fiats da década de 80 e 90. código MTE-Thomson 3042. Este sensor arma com temperatura inferior ao original que é na casa de 110°C, ou seja, quando a junta tá queimando ou já queimou.

Sensor de Temperatura V8
Podem ser usados o mesmo do Fiat Palio código MTE-Thomson 3046. Este sensor também arma com temperatura inferior ao original dando uma margem maior de segurança

Selos do Motor 4cc
São os mesmos da Ford Ranger ou Motor Perkins que você encontra em lojas de caminhão. Diametro. 38,4mm

Soquete de Lâmpadas Traseiras
Serve os de Corcel I. Na maioria dos casos você encontra o de plástico. Nesse caso tem que puxar um fio para o terra.

Selos do Motor 4cc
São os mesmos da Ford Ranger ou Motor Perkins que você encontra em lojas de caminhão. Diametro. 38,4mm

Soquete de Lâmpadas Traseiras
Serve os de Corcel I. Na maioria dos casos você encontra o de plástico. Nesse caso tem que puxar um fio para o terra.

Tranca do Porta-malas
O miolo do porta malas do Del Rey dá certo. Vc só aproveita a trava e haste do antigo.

Válvula Termostática 4cc
Pode ser usada a válvula do Fiesta ou Corrier 1.4 - Zetec (MTE 217.82)

Válvula Termostática 6cc
Pode ser usada a válvula do Jeep 6cc



obs: fonte: http://www.maverick73.com.br/adaptacao-de-pecas.php

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Maverick nas Pistas



Em maio de 1973, Antônio Carlos Avallone participou da "25 Horas de Interlagos", apenas para automóvies nacionais. Quase não havia preparação, até os pneus tinham de ser os mesmos usados nas ruas. Havia os mais variados modelos do mercado, Fusca, Passat, Opala, Maverick, Charger R/T entre outros.

Era um sábado, 25 de agosto de 1973, as 15h30. Entre eles um modelo lançado a dois meses, o Ford Maverick. Um deles estava inscrito pelo representante oficial da Ford Brasil em competições, Luiz Antonio Greco, tripulado pelos irmãos paulistas Bird e Nilson Clemente e Clóvis Moraes. O Maverick, nao conseguia andar mais do que uma hora e 25 minutos com um tanque, enquanto o Opala andava cerca de 2 horas com um tanque.

Faltando uma hora e meia para terminar, o Opala estava liderando, quando o pneu dianteiro dechapou, e teve que parar para trocar. Enquanto isso o Ford Maverick assumiu a ponta e não perdeu mais.


Torneio "Corrida de Campeões"
Dois anos depois, a Ford organizou um torneio, como maneira de promover o Maverick quatro-cilindros. Carros originais, sem nenhum tipo de preparação correram, em duas etapas, uma em São Paulo, outra em Brasília.

José Carlos Pace, o "Moco" venceu o torneio, piloto brasileiro de Fórmula 1 que viria a falecer num acidente quase dois a nos depois.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Maverick GT



Um pouco da história desse mito brasileiro, e o mais cobiçado dos mavericks.

Desde o começo de sua fabricação, era muito cobiçado. Linhas esportivas, travas no capô, faixas pretas e o melhor, um V8tão de primeira :D

Fase I
Faixa preta e travas no capô, faixas laterais escritas "302 V8". Era realmente um carro esportivo. Nos "rachas" (corridas ilegais) sempre estava presente o maverick, que na época, ou melhor, até hoje, é o maior concorrente do opala.
Com seu motor 302 V8, tinha um ronco que dexava todo mundo de boca aberta, afinal é um V8, o mesmo usado pelo Mustang Boss 302!

Fase II
Na fase II do GT, houve algumas modificações. Travas do Capô retiradas, tiraram o emblema da ford do centro da grade, aliás, a grade toda era nova, era a mesma usada pelo LDO, porém pintade de preto. O volante também mudou, assim como as faixas laterais, as lanternas traseiras e novo grafismo lateral. O GT Fase II também vinha com falsas entradas de ar no capô, o que deixou com uma cara ainda mais nervosa. Veja nas imagens:

Fase I

Fase II

Outra forte caracteristica do GT, era o Conta-Giros no painel, e o relogio perto do cambio.

Conta-Giros do GT


Relógio


Interior do maverick GT

Destruindo um Maverick - AUTOBANG 2002

A tal "arte" foi apresentada na Bienal de São Paulo, acabaram com um maverick dizendo ser "arte".

Maverick, antes de ser destruido --'

Destruindo o pobrezinho :(



O resultado do que eles chamam de "arte"



E pensar que tanta gente ta afim de um maverick, ainda mais inteirinho como ele tava...

domingo, 18 de abril de 2010

Motor 302 - V8

O V8 302 é um modelo de motor para veículos, produzido pela Ford Motor Company. Os motores em "V", como o próprio nome diz, são construídos em formato "V" com a finalidade de ocupar menos espaço nos compartimentos destinados ao acomodamento dos motores nos automóveis. A nomenclatura V8 302 , ou seja; oito cilindros em formato "V" (quatro cilindros de cada lado, formando o "V"), com 302 polegadas cúbicas de cilindrada, equivalentes a 5,0 litros. Por apresentar uma cilindrada bastante elevada, esses motores são comumente empregados em veículos de grande performance, principalmente os esportivos de rua. Contudo, também é utilizado em aplicações marítimas.

Ford Maverick no Brasil

Em 1968 a Ford, que tinha operações ainda pequenas no Brasil, adquiriu o controle acionário da fábrica da Willys Overland no país. A Ford logo finalizou o projeto que a Willys vinha fazendo em parceria com a fábrica francesa Renault para substituir o Dauphine, e lançou o bem-sucedido Corcel, como opção para a faixa de carro popular da Ford Brasil.

Na mesma época, a General Motors do Brasil, com a marca Chevrolet, lançou em 1968, para abocanhar a faixa de mercado dos carros médios de luxo, o Opala, baseado no modelo europeu Opel Rekord e no modelo americano Chevy impala . A Ford, que até o momento, seus principais modelos eram o Corcel, carro popular e o Galaxie, que era demasiadamente luxuoso e caro, com acessórios como direção hidráulica, ar condicionado e câmbio automático. A Ford precisava de um carro com estilo e, para os padrões brasileiros, de médio-grande porte.

A fábrica fez um evento secreto com 1.300 consumidores em que diferentes veículos foram apresentados sem distintivos e logomarcas que permitissem a identificação --- entre eles, estavam o modelo da Ford alemã Taunus, o Cortina da Ford inglesa, o Maverick e até mesmo um Chevrolet Opala, cedido pela própria Chevrolet do Brasil. Essa pesquisa de opinião indicou o moderno Taunus como o carro favorito dos consumidores brasileiros, que sempre tiveram preferência pelo padrão de carro Europeu.

Mas a produção do Taunus no Brasil se mostrou financeiramente inviável, especialmente pela tecnologia da suspensão traseira independente e pelo motor pequeno e muito moderno para a época. Preocupada em não perder mais tempo, com o Salão do Automóvel de São Paulo se aproximando, a Ford preferiu o Maverick, que, por ter originalmente motor de seis cilindros, tinha espaço suficiente no capô para abrigar o motor já fabricado para os modelos Willys 184 (3 litros)apenas com pequena modificações e alterações para moderniza-lo. Apesar do motor Willys ter sido concebido originalmente na década de 30, esse foi o meio que a Ford encontrou para economizar em torno de US$ 70 milhões em investimentos para a produção do Taunus. Esse procedimento, que mais tarde chegaria ao conhecimento público, acabou manchando a imagem do Maverick antes mesmo do seu lançamento.

A Ford organizou uma pré-apresentação do Maverick com o motor 184 a cerca de 40 jornalistas no dia 14 de maio de 1973 no prédio do seu Centro de Pesquisas. No dia seguinte à apresentação, o Jornal da Tarde de São Paulo publicou uma reportagem intitulada "O Primeiro Passeio no Maverick --- o repórter Luis Carlos Secco dirigiu o Maverick na pista de teste da Ford, em São Bernardo do Campo". Os comentários foram de que o carro era silencioso, confortável e ágil.

O primeiro Maverick nacional de produção deixou a linha de montagem em 4 de junho de 1973. O público já começava a interessar-se pelo modelo desde o Salão do Automóvel de São Paulo de 1972, quando o carro foi apresentado. O que seguiu foi uma das maiores campanhas de marketing da indústria automobilística nacional, contando inclusive com filmagens nos Andes e na Bolívia.

No Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, foi realizado um test-drive, onde os jornalistas convidados puderam dirigir nove Mavericks, seis deles com motor de 6 cilindros e três com o V8 302, importado.

O carro apresentava inicialmente três versões: Super (modelo standard), Super Luxo (SL) e o GT . Os Super e Super Luxo apresentavam-se tanto na opção sedã (quatro portas - lançado alguns meses após o lançamento do Maverick) como cupê (duas portas), sendo sua motorização seis cilindros em linha ou, opcionalmente, V8, todos com opção de câmbio manual de quatro marchas no assoalho ou automático de três marchas na coluna de direção

Já o Maverick GT era o top de linha. Com produção limitada, ele se destacava externamente pelas faixas laterais adesivas na cor preta, capô e painel traseiro com grafismos pintados em preto fosco, rodas mais largas, um par de presilhas em alumínio no capô e, internamente, um conta-giros sobreposto à coluna de direção do volante. O Maverick GT vinha equipado com motor de 8 cilindros em V de 302 polegadas cúbicas, potência de 99 HP (potência Bruta, 86 HP líquido), e 4.950 cm3 de cilindrada (ou, para os leigos, um autêntico motor 5.0), oferecido somente com câmbio manual de quatro marchas com acionamento no assoalho. O Maverick equipado com motor V8 podia acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de dez segundos.

Porém, logo começaram as criticas sobre o carro. A má visibilidade trasira, e o pouco espaço dos bancos traseiros (causada pelo formato fastback do carro). O motor Willys também foi um ponto fraco do carro, Pouco potente, ele acelerava de 0 a 100 KM/h em mais de 20 segundos e seu consumo era injustificavelmente elevado, o que deu ao Maverick a fama de beberrão que muito pesou nos anos da crise do petróleo. Era um motor que "andava como um quatro cilindros e bebia como um oito",como afirmava a opinião pública na época. Na verdade esse motor, em algumas faixas de velocidade, consumia até mais do que o motor de oito cilindros.

Em 1975, ele foi abandonado e substituído por um moderno motor de 2,3 litros e quatro cilindros em linha, com comando de válvulas no cabeçote e correia dentada. Era o famoso propulsor 2.3 OHC 4cc.

Esse motor, que deu ao veículo um desempenho mais satisfatório, tinha uma aceleração melhor do que o antigo 6 cilindros (0 - 100 Km/h em pouco mais de 28 segundos) e um consumo bem menos elevado (média de 7,5 KM por litro de gasolina). Infelizmente o motor 4 cilindros, injustamente, herdou parte da má fama do seis cilindros, pois muitos se perguntavam: se o motor de seis cilindros é tão fraco como pode a Ford oferecer um motor ainda menor? As críticas, ainda que fundadas se tratando do novo motor, e somadas ao fato de o modelo 4 cilindros ter potência alegada de 79 cv devido a uma estratégia da Ford para pagar menos taxas na fabricação, contribuiu para o rápido declínio do Ford Maverick.

Ainda no ano de 1975, com o objetivo de homologar o Kit Quadrijet para as pistas na extinta Divisão I (leia mais abaixo), a Ford lançou no Brasil o famoso Maverick Quadrijet. Verdadeira lenda entre os antigomobilistas e amantes de velocidade, o Maverick Quadrijet era um Maverick 8cc cujo motor era equipado com um Carburador de corpo Quádruplo (daí o nome "Quadrijet"), coletor de admissão apropriado, comando de válvulas de 282º (mais brabo) e Taxa de Compressão do motor elevada para 8:5:1 (a dos motores normais era de 7:3:1), aumentando a potência do carro de 99 CV para 155 CV (AMBAS POTENCIA BRUTA) a 5.600 RPM. Com essas modificações o Ford Maverick acelerava de 0 a 100 KM/H em incríveis 8,5 segundos e atingia a Velicidade Máxima de 205 KM/h, tendo se tornado o primeiro carro produzido em série no Brasil a ultrapassar a marca dos 200 Km/.Mas devido ao alto custo, na época, das peças de preparação importadas que compunham o Kit Quadrijet (que também podia ser comprado nas revendedoras autorizadas Ford e instalado no motor), pouquíssimos Mavericks saíram de fábrica com essa especificação.

No final de 1976, foi introduzida a versão LDO (Com pobre decoração opcional), que passou a ser a versão mais cara do Maverick, com acabamento refinado e interior monocromático, combinando tonalidades de marrom (a maioria) ou azul. Para essa versão foi lançado, como equipamento opcional, um câmbio automático de 4 marchas com acionamento no assoalho, somente para os Mavericks LDO's equipados com o motor 4cc. As versões Super e Super Luxo continuaram a ser produzidas, todas com o motor 2.3 OHC (4 cc) de série.

O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para todos os modelos. Houve mudanças também nas faixas laterais, no grafismo traseiro e o capú ganhou duas falsas entradas de ar. O volante passou, inicialmente, a ser de três raios em alumínio e, a partir meados de 1978, passou a ser o mesmo que equipava o Ford Galaxie/Landau.

O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Maverick - Adaptado por Pedro Augusto.